Reencontros emocionantes
Aos 17 anos de idade, Kaká ficou muito apavorado e sem ação quando se perdeu
Por Fátima ChuEcco
Se para um cão jovem já é difícil se ver sozinho no mundo, sem saber que rumo seguir, imagine para um cãozinho como o Kaká, de 17 anos, que ficou 14 dias perdido. Na comparação com a idade humana, é como se um senhorzinho de 84 anos estivesse andando pelas ruas desorientado, sem saber explicar onde mora.
Kaká escapou por um portão que não estava prendendo direito a maçaneta e justo no dia em que sua tutora Dolores Fátima Ribeiro, técnica em enfermagem, estava de plantão. Ela só pôde procurar por ele no dia seguinte e sem nem saber por onde começar:
“A gente fica perdida também. Então fiz o que todo mundo faz que é postar o desaparecimento nas redes sociais e procurar a pé pelas redondezas. Ficava com aquela esperança de que o encontraria ao dobrar cada esquina, mas isso não aconteceu”.
O desfecho dessa história, ocorrida em Pernambuco, poderia ter sido trágico já que Kaká ficou exposto a muitos perigos e acidentes. Mas felizmente ele pôde ser devolvido a sua tutora em pouco tempo com a ajuda da AlertPet.
Desde esse momento que encheu Dolores de esperança, a AlertPet acompanhou seus passos bem de perto:
“As meninas da AlertPet me deram todo o apoio emocional que eu precisava e diziam que eu ia encontrá-lo. Foram me motivando. Isso foi tocante. A empatia da empresa demonstrada diante de uma situação de angústia é importantíssima. É um atendimento que se diferencia e por isso estou profundamente grata”.
Dolores foi para o local indicado e encontrou Kaká muito magro, cheio de carrapichos e olhar triste:
“Estava muito traumatizado a ponto de me estranhar de início. Rejeitou água e ração. O veterinário explicou que, dependendo do que um cachorro perdido passa na rua, é assim mesmo que ele fica, um pouco desconfiado. Aos poucos e com carinho ele volta ao normal”.
Depois de 14 dias praticamente sem dormir, Dolores conta que consertou os portões e está aproveitando as férias para se dedicar ao seu cãozinho tão amado:
“Estou muito mais apegada a ele. Passa tudo de ruim pela cabeça da gente quando o nosso cão se perde: fome, atropelamento, briga com cães de rua etc. E como ele é um cachorro manso e bem na dele imagino os apuros que ele enfrentou. Até o veterinário disse que, por ser um cão idoso, ele resistiu muito bem”.
Para Dolores a difícil experiência só fez reforçar o que ela acredita sobre os animais:
“O sentimento deles é puro e eles são muito fiéis a nós. Por isso temos que fazer o melhor por eles porque é isso que eles merecem”.